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sexta-feira, 6 de maio de 2016

Polícia prende quadrilha de europeus que praticava estelionato no DF


Gustavo Moreno/CB/DA Press
Uma organização criminosa, composta de integrantes europeus, foi alvo da Operação Ilusionista, da Polícia Civil do DF, na manhã desta sexta-feira (26/2). Equipes da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes (Corf) cumpriram 12 mandados de prisão temporária e seis de busca e apreensão em Águas Claras contra o grupo que aplica golpes em todo Brasil, como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e, agora, no Distrito Federal.


Tratam-se de estrangeiros bem vestidos que abordam as vítimas em tribunais de justiça, redondezas do Palácio do Buriti, estacionamento de grandes shoppings, mercados, quadras da Asa Sul e Sudoeste, entre outros locais. Os criminosos se identificavam como pessoas de nacionalidade portuguesa e apresentavam produtos importados.

Nas redes sociais muitas pessoas relataram ter sido abordadas por homens bem vestidos, em carros importados e estavam sempre acompanhados das esposas e filhos pequenos, o que dificultava a vítima perceber o golpe.

Todos os criminosos foram levados para o Departamento de Polícia Especializada (DPE) e muitos chegaram com seus filhos, pois no momento da abordagem eles estavam em casa e não tinham com quem ficar.

Em depoimento os presos, que moravam em Águas Claras, afirmavam que não sabiam que estavam cometendo um crime, que não mataram ninguém e por isso não deveriam serem presos, o que para o titular da Corf, delegado Jeferson Lisboa, não passa de um teatro: "Eles são grandes artistas, fazem que não sabem de nada, não admitem o erro e dizem que em momento algum afirmaram que os produtos eram verdadeiros, mas temos mais de 30 denúncias desse golpe só no DF e temos certeza que esse número irá aumentar".

As esposas dos integrantes desse grupo participavam ativamente do golpe. Segundo a Polícia Civil as máquinas de cartão de crédito e alugueis de vários carros eram feito no nome delas, e embora aleguem inocência, a investigação tem provas de que elas acompanhavam o marido. Jeferson pede que outras pessoas que também caíram no golpe os denuncie. "As pessoas muitas vezes ficam envergonhadas de terem passado por isso, mas elas são vítimas, a denúncia é necessária", afirmou.

Gustavo Moreno/CB/DA Press
Até o momento, os policiais já apreenderam grande quantidade de mercadoria, entre produtos falsificados, uma quantia em dinheiro, ainda não divulgada, e 8 carros de luxo.
Segundo o delegado Lisboa os criminosos usavam carros de luxo, como Fusion e Mercedes, e escolhiam vítimas bem vestidas. "Eles falavam que são empresários e que já  fizeram uma exposição de produtos Mont Blanc em um shopping, por exemplo, como já aconteceu. Aí eles contam uma história que não podem voltar com a mercadoria para o país, porque a taxação do produto na Europa é grande", explicou. 

Com isso, eles vendiam canetas, faqueiros, perfumes, jaquetas e bolsas falsas como se fossem da marca verdadeira. Em uma comercialização integrantes da associação criminosa venderam os três produtos por R$ 3 mil. "Eles passam cartão e temos conhecimento de mais pessoas participando desse esquema. Eles agem no Brasil inteiro vendendo produtos falsos, da 25 de março, por exemplo, como se fossem verdadeiros. O lucro deles é de quase 90%", esclareceu. 

Em uma das vendas um dos participantes do grupo chegou a mostrar que a jaqueta era resistente inclusive ao fogo. Para isso, segundo Lisboa, eles passam um produto especial na roupa. Os envolvidos vão responder por estelionato e associação criminosa e podem pegar até 8 anos de prisão.

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