O delegado Alexandre Oliveira da Fonseca, da Delegacia de Homicídios de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, informou que concluiu o inquérito sobre a morte do estudante Cristiano Nascimento, 22 anos, espancado na saída de uma boate no dia 8 deste mês. Dois policiais militares e um terceiro homem suspeito foram indiciados por homicídio doloso duplamente qualificado – por motivo fútil e sem chance de defesa para a vtima.
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"A motivação foi uma questão envolvendo um desacerto na fila de pagamento. Parece que os autores furaram a filha e a vítima não gostou e reclamou. E acabou acontecendo a selvageria na porta boate", disse o delegado. O inquérito foi encaminhada à Justiça na sexta-feira (15). A pena, segundo o delegado, varia de 14 a 30 anos de prisão.
Até então, a motivação não havia sido esclarecida. Câmeras de segurança filmaram parte da agressão do lado de fora da casa noturna, mas as imagens não foram divulgadas. Após a agressão, com chutes e socos, Cristiano morreu no local. Do lado de dentro, segundo a boate Havanna, não há imagens que mostram qualquer conflito entre a vítima e os agressores.
Até então, a motivação não havia sido esclarecida. Câmeras de segurança filmaram parte da agressão do lado de fora da casa noturna, mas as imagens não foram divulgadas. Após a agressão, com chutes e socos, Cristiano morreu no local. Do lado de dentro, segundo a boate Havanna, não há imagens que mostram qualquer conflito entre a vítima e os agressores.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o inquérito foi recebido e encaminhado para o Ministério Público de Minas Gerais, que analisa para oferecer ou não a denúncia contra os indiciados.
Dois suspeitos estão presos preventivamente, sem prazo determinado. Eles são policia militares e estavam de folga no momento da ocorrência. Segundo Fonseca, eles vão ficar presos até o fim do processo. O terceiro, que é corretor de seguros, está foragido da Justiça.
O caso também é apurado pela Corregedoria da Polícia Militar e pela Promotoria de Direitos Humanos do Ministério Público (MPE).
Identificação dos suspeitos
Na madrugada do dia 8 de abril, a arma de um dos militares suspeitos caiu após a confusão que resultou na morte do estudante e foi localizada por uma pessoa que passava pelo local. A Polícia Militar foi acionada e identificou a arma. Na manhã seguinte, os militares teriam se apresentado ao trabalho.
A boate esclareceu que os policias frequentavam a casa como clientes e que, durante a permanência, a arma ficou em um cofre do estabelecimento. O procedimento é adotado com frequentadores que têm prerrogativa de uso de arma.
Na madrugada do dia 8 de abril, a arma de um dos militares suspeitos caiu após a confusão que resultou na morte do estudante e foi localizada por uma pessoa que passava pelo local. A Polícia Militar foi acionada e identificou a arma. Na manhã seguinte, os militares teriam se apresentado ao trabalho.
A boate esclareceu que os policias frequentavam a casa como clientes e que, durante a permanência, a arma ficou em um cofre do estabelecimento. O procedimento é adotado com frequentadores que têm prerrogativa de uso de arma.
Segundo a Polícia Civil, os dois policiais já respondem por homicídios ocorridos na Região Leste deBelo Horizonte e em Barbacena, na Zona da Mata. O advogado da família da vítima, Walter Nery, afirma que um deles já foi condenado em primeira instância por violência no exercício da função e disparo de arma de fogo.
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