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sexta-feira, 6 de maio de 2016

Juiz manda polícia sair de ocupação e dá 72 horas para secretário se explicar


ulo deu 72 horas para que a Secretaria da Segurança Pública explique a ação da Policia Militar, nesta segunda-feira (2), na sede do Centro Paula Souza, na região central de São Paulo, ocupada por alunos desde a última quinta-feira (28).
Pela manhã, o juiz Fernão Borba Franco determinou a reintegração de posse do Centro Paula Souza. Entretanto, a reintegração só passa a valer a partir do momento em que um oficial de Justiça vai até o local e informa os envolvidos a determinação.
A Policia Militar entrou no local sem autorização judicial antes que o oficial de Justiça cumprisse o mandado. Por conta dessa ação, o juiz Luis Manuel Pires, da central de mandados, cobrou explicações da SSP. O governo tem até a tarde de quinta-feira para apresentar os esclarecimentos.
Em sua decisão, o juiz Luis Manuel Pires disse que “não houve mandado judicial para o cumprimento da ordem" e determina que o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, "esclareça, no prazo de 72 horas, se foi o responsável por 'adiantar' o cumprimento da ordem judicial com a determinação de ingresso da Polícia Militar no imóvel sem mandado judicial".
"Sem mandado judicial, não há possibilidade de cumprimento de decisão alguma. Sem mandado judicial, qualquer ato de execução forçada caracteriza arbítrio, violência ao Estado Democrático, rompimento com a Constituição Vigente e os seus fundamentos", escreveu o juiz em sua decisão.
A Justiça irá aguardar tal prazo para que a reintegração seja, de fato, cumprida.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública disse que "a PM ingressou no Centro Paula Souza para acompanhar e garantir a segurança dos funcionários e professores que chegaram para trabalhar no prédio administrativo que não estava invadido".
"Não houve cumprimento da reintegração de posse, que foi concedida pela 14ª Vara de Fazenda Pública no domingo (1º), em relação aos alunos que se encontram no prédio ao lado. Cabe salientar que a reintegração não foi suspensa e está mantida. O juiz da central de mandados irá agendar audiência de conciliação para verificar a forma de cumprimento", diz a nota.
Os estudantes de escolas da rede estadual e de Escolas Técnicas (Etecs) ocupam desde quinta (28) o edifício para protestar contra o esquema de desvio de verba para a compra da merenda escolar, os problemas com merendas nas Etecs e Fatecs e os cortes nos repasses para a educação.
Estudante olha para policiais da Tropa de Choque da PM em ocupação do Centro Paula Souza (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)Estudante olha para policiais da Tropa de Choque da PM em ocupação do Centro Paula Souza (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

A Polícia Militar entrou no Centro Paula Souza no final da manhã desta segunda e negociava a saída dos estudantes. Os policiais foram enviados até lá para garantir a entrada de funcionários no prédio. As ruas no entorno do edifício foram bloqueadas.
Os estudantes afirmaram que a ocupação continuaria e que a polícia entrou ilegalmente no edifício. Já a PM anunciou que a ocupação pode continuar e que o objetivo era garantir a entrada dos funcionários no prédio. Quando os policiais chegaram ao local, foram recebidos com palavras de ordem como: "sem violência" e "prisão para quem roubou merenda".
Alckmin
Mais cedo, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta segunda que a ocupação do Centro Paula Souza “não tem sentido”. Em evento sobre supermercados no Expo Center Norte, na capital, o tucano acrescentou que os estudantes pretendem ter aula.
“O que os alunos querem é estudar”, afirmou. "Não há nenhuma razão para uma escola ser ocupada. Não tem causa, não tem sentido."
Alckmin posa para selfie em evento na Zona Norte de SP (Foto: Karina Trevizan/G1)Alckmin posa para selfie em evento na Zona Norte de SP (Foto: Karina Trevizan/G1)
Sobre as merendas nas Etecs, o governador disse que o problema foi resolvido. “O curso técnico é médio ou pós-médio, então, quando foi concebido lá atrás, não tinha merenda. Mas nós resolvemos fazer. Das 212 [unidades], faltavam sete. Hoje nós completamos a sétima. Então não há razões para essas ocupações.”
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Estudante fica de costas para policiais militares dentro da sede do Centro Paula Souza, em São Paulo (Foto: Vivian Reis/G1)Estudante fica de costas para policiais militares dentro da sede do Centro Paula Souza, em São Paulo (Foto: Vivian Reis/G1)
SSP
O secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, esteve no local acompanhado pela diretora-superintendente da instituição, Laura Laganá. Os dois conversavam com a PM em um galpão, ao lado da instituição.
O Centro Paula Souza é uma autarquia do governo do Estado de São Paulo, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI). A sede invadida pelos estudantes reúne a administração central do Centro Paula Souza, a Etec Santa Ifigênia e o Centro de Capacitação.
Reintegração de posse
A Justiça determinou a reintegração de posse do local, que está ocupado desde a tarde de quinta-feira (28). Por causa da ocupação, os portões da Etec Santa Ifigênia estão trancados com cadeados e os alunos não tiveram aula.
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O secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes se reúne com o comando da PM durante ocupação do Centro Paula Souza (Foto: Leonardo Benassatto/Futura Press/Estadão Conteúdo)O secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes se reúne com o comando da PM durante ocupação do Centro Paula Souza (Foto: Leonardo Benassatto/Futura Press/Estadão Conteúdo)
PM dentro do Centro Paula Souza  (Foto: Vivian Reis/G1)PM dentro do Centro Paula Souza (Foto: Vivian Reis/G1)
Além do Centro Paula Souza, a Escola Estadual Fernão Dias, em Pinheiros, na Zona Oeste, também foi ocupada. A escola foi uma das primeiras a serem ocupadas durante um protesto de estudantes contra a reorganização escolar proposto pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), entre novembro e dezembro de 2015 e janeiro de 2016.
Estudantes que ocuparam a Fernão Dias dizem que a Secretaria da Educação descumpriu ordem da Justiça de suspensão da reorganização escolar em 2015 e fechou salas de aula em algumas escolas. De acordo com a secretaria, a escola foi desocupada nesta segunda.
Políticos
Durante a tarde desta segunda, políticos visitaram os estudantes na ocupação. A primeira a chegar foi a deputada federal Luiza Erundina (PSOL), que prestou solidariedade aos estudantes. Parte dos alunos, porém, criticou a atitude da parlamentar dizendo que o movimento não tem ligações políticas.
O deputado estadual Carlos Giannazi, também do PSOL, chegou logo depois, seguido pelo ex-senador Eduardo Suplicy (PT). Assim como aconteceu com Erundina, parte dos ocupantes criticou a ida dos dois até a sede do Centro Paula Souza.
Apoio de professores
Na sexta-feira (29), os professores da rede estadual fizeram uma manifestação em São Paulo. A categoria partiu em caminhada da Avenida Paulista rumo ao Centro Paula Souza. Os alunos que ocupam o local apoiam as reivindicações dos professores. Eles receberam os docentes com palavras de apoio e cantaram gritos de guerra, como "Pela educação, professor fazendo greve e estudante ocupação".
Antes do protesto, a categoria realizou uma assembleia e optou por voltar a negociar reajuste salarial com a Secretaria da Educação antes de decretar a greve.
Nota
Em nota, a Secretaria Estadual de Educação repudiou a ocupação das duas escolas e disse que o ato representa um desrespeito ao bom senso e prejudica estudantes, professores e funcionários. O texto ainda informa que 95% das Etecs e 100% das escolas estaduais oferecem alimentação de graça. A Secretaria afirma também que não há qualquer processo de reorganização sendo executado e que nenhuma escola foi fechada e desativada.
Também por meio de nota, o Centro Paula Souza disse que, a partir desta semana, todas as Etecs vão oferecer merenda aos alunos.
Na semana passada, o Centro Paula Souza disse em nota que "investiu, apenas nos últimos dois anos, mais de R$ 250 milhões na ampliação e melhoria estrutural na sua rede de educação profissional. As melhorias incluem obras para o armazenamento e preparo da merenda". "O Centro Paula Souza segue trabalhando para solucionar questões pontuais com a readequação da estrutura disponível em algumas unidades e a negociação com as prefeituras e a Secretaria da Educação, responsável pelo orçamento, compra e distribuição de alimentos".
Pauta dos estudantes
O ato foi convocado pelas redes sociais. Na página do evento no Facebook, o texto diz que as escolas sofrem não apenas com falta de merenda, situação provocada "graças aos desvios da verba pública, além do fechamento silencioso de ciclos, turnos e salas".
Em investigação, o Ministério Público (MP) e a Polícia Civil descobriram fraudes na licitação da compra da merenda escolar. Algumas escolas estão inclusive sem merenda, segundo os alunos.
Também por meio de nota, a Secretaria da Educação do Estado diz ser "vítima" da Operação Alba Branca, que investiga o esquema de fraude na merenda escolar do estado, e alega estar "colaborando com as investigações iniciadas pelo próprio governo do estado com a Polícia Civil, Corregedoria Geral da Administração e Ministério Público."
Quanto à redução nos repasses, a pasta afirma que "apesar da grave situação econômica do país, São Paulo conseguiu manter a política de bônus com pagamento de R$ 450 milhões a 223,8 mil servidores."
Ruas no entorno do Centro Paula Souza foram bloqueadas nesta segunda (Foto: Vivian Reis/G1)Ruas no entorno do Centro Paula Souza foram bloqueadas nesta segunda (Foto: Vivian Reis/G1)

Polícia prende homem com 13 kg de maconha em Porto Velho


lícia Civil de Rondônia prendeu, na tarde de quinta-feira (28), um homem de idade não identificada por tráfico de drogas. Preso em flagrante, ele portava cerca de 13 kg de maconha.
Segundo a polícia, o homem já era investigado pelo Departamento de Narcóticos (Denarc). Ele já tinha passagens por homicídio e violência doméstica.
Após a apreensão, o homem foi conduzido até a sede do Denarc para as providências cabíveis.

Polícia apreende 40 kg de pescado irregular em terminal no Amazonas


a equipe do Comando de Policiamento Ambiental (CPAmb) realizou fiscalização no terminal pesqueiro da Panair, Zona Sul de Manaus, na madrugada desta quinta-feira (28). Durante a ação, o Batalhão de  Policiamento Ambiental (BPAmb) apreendeu 40 kg de pescado irregular.
De acordo com a PM, o pescado possuía tamanho inferior a 80cm, número mínimo permitido para comercialização. Os peixes da espécie surubim estavam em alguns isopores expostos para venda.
Os 40kg de pescado foram apreendidos e encaminhados ao 1° Distrito Integrado de Policia (DIP), onde foi realizado o auto de exibição e apreensão. A pessoa que comercializava o pescado não foi identificada.
De acordo com a legislação, é proibido a captura, transporte e comercialização das espécies com tamanho inferior ao estabelecido.

Polícia apreende 9 kg de drogas e três homens são presos em Manaus


Polícia apreende 9 kg de drogas e três homens são presos em Manaus

Ive RyloDo G1 AM
Drogas apreendidas com os suspeitos (Foto: Polícia Militar)Drogas apreendidas com os suspeitos (Foto: Polícia Militar)
Aproximadamente nove quilos de entorpecentes foram apreendidos pela Policia Militar (PM), nas últimas horas em Manaus. Sete quilos foram encontrados no Centro da Cidade e dois no bairro Compensa, Zona Oeste da capital.

A primeira apreensão ocorreu por volta das 21h30 de segunda-feira (25), na Rua Joaquim Nabuco, no Centro. Um homem de 31 anos foi encontrado com entorpecentes por policiais da Força Tática.
De acordo com informações repassadas pela polícia, durante abordagem ele confessou que em um apartamento na Rua Ramos Ferreira tinha mais 6kg armazenados. Ao chegar ao local, a polícia encontrou 4 kg de cocaína, 1kg de pasta base de cocaína e 1kg de skunk. O homem foi levado ao 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), na Praça 14, Zona Sul.

Por volta das 22h, no bairro Compensa, um jovem de 21 anos foi flagrado com 2kg de maconha prensada. Ele foi abordado por policiais da 8 Companhia Interativa Comunitária (Cicom) na Rua Sebastião, Compensa 1.

O jovem informou para a polícia onde tinha pego a droga para venda. "Ele nos levou até uma casa na Rua Manoel Nascimento. No local tinha outro suspeito e vários materiais para preparo de droga. Encontramos vasilhas, balança de precisão e mais uma quantidade grande de maconha", afirmou o tenente da 8 Cicom, Ribeiro.

Ele explicou que tanto o homem de 21 anos, como o de 33 anos - que estava na residência- foram apresentados no 19 Distrito Integrado de Polícia, na Ponta Negra, Zona Oeste, onde foram indiciados por tráfico de drogas.

Polícia investiga suspeito de soltar balão em fábrica de palitos de madeira


a de Investigações Gerais (DIG) em Jundiaí (SP) abriu inquérito para investigar os responsáveis por soltarem o balão de 80 metros de comprimento que caiu no telhado de uma fábrica de palitos de madeira no Jardim das Hortências na tarde de domingo (24). Esse é o 12º a cair no município desde janeiro. Em 2015 foram 15 ocorrências desse tipo.
Balão com tocha acesa cai em fábrica de palitos em Jundiaí (Foto: Victória Frigo/Arquivo Pessoal)Tamanho do balão chamou atenção de moradores
(Foto: Victória Frigo/Arquivo Pessoal)
Segundo informações da GM, a estrutura possuía 30 metros de altura e carregava uma bandeira de 50 metros de altura por 25 de largura.
O tamanho do balão chamou a atenção de moradores, que também ficaram preocupados com o fato de a empresa trabalhar com produtos inflamáveis. Segundo a GM, o balão caiu em uma área da indústria onde é estocado madeira. 
O balão foi apreendido, levado para a delegacia, onde a ocorrência foi registrada, e será destruído.
No mês passado, um grupo foi preso enquanto resgatava um balão que caiu no bairro Caxambu. Soltar, fabricar, ou armazenar balões é crime ambiental. A pena pode chegar a três anos de prisão além de multa. De acordo com o delegado do setor ambiental da DIG, o suspeito pode responder por outros crimes.
O delegado da DIG Adalberto Ceolim disse que símbolos que estavam no balão podem apontar a origem e que a soltura coloca em risco a vida das pessoas. "Temos uma vasta área verde de proteção ambiental que é a Serra do Japí, onde a queda de um artefato desse pode provocar danos irreparáveis; patrimônio das pessoas e até incolumidade física e a vida das pessoas que podem correr riscos, no caso desse balão cair", completa.
Preocupação
A prática da soltura de balões tem preocupado os órgãos de defesa em Jundiaí, que fazem operações para tentar coibir a prática. A ação é considerada crime ambiental com pena de detenção de um a três anos, além de multa.
Segundo o último balanço divulgado pela guarda, somente neste ano, foram recolhidos pelos guardas da Divisão Florestal, 12 balões, dos quais três caíram no entorno da Serra do Japi. No mesmo período em 2015, foram recolhidos apenas 5 balões. Nessas apreensões, não houve detenção de nenhum dos baloeiros.
Denúncias podem ser realizadas no 153 da Guarda Municipal, 190 da Polícia Militar Ambiental, 197 da Policia Civil ou 181 do disque denúncia.
Balão com tocha acesa cai em fábrica de palitos em Jundiaí (Foto: GM de Jundiaí/Divulgação)Balão com tocha acesa cai em fábrica de palitos em Jundiaí (Foto: GM de Jundiaí/Divulgação)

Adolescentes são apreendidos com motos roubadas em Mogi, diz polícia


is adolescentes foram apreendidos em Mogi das Cruzes por suspeita de terem participado de dois assaltos de motos em Jundiapeba. De acordo com a polícia, um rapaz de 16 anos foi flagrado adulterando a numeração do chassi das motos na tarde desta quinta-feira (21).
A Policia Militar foi chamada para atender uma ocorrência sobre roubo de uma moto, na Avenida Lourenço de Souza Franco. O ajudante de 33 anos, que teve a sua moto levada por dois assaltantes, passou as informações do sentido para onde os suspeitos haviam fugido.
Segundo o ajudante, um dos criminosos estava armado com uma pistola e uma terceira pessoa dava apoio de longe para os dois assaltantes. Enquanto faziam o patrulhamento, a Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima que indicava o endereço onde a moto tinha sido levada.
De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais foram até a Rua Otacílio Barbosa de Goes, também em Jundiapeba, e encontraram um adolescente de 16 com uma caixa de ferramentas, raspando a numeração do chassi da moto que tinha sido roubada anteriormente.
Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, uma segunda moto também estava no endereço. Ela também tinha a numeração raspada, mas perto dela os policiais encontraram uma placa de identificação. Através do número desta placa, foi possível constatar que ela também tinha sido roubada na última quarta-feira (20).
O rapaz confessou aos policiais que tinha praticado os roubos e passou informações sobre dois amigos que também teriam participado dos crimes. Um adolescente, de 13 anos, foi encontrado pela polícia. Já o terceiro suspeito, de 17 anos, não foi localizado.
As duas motos e os suspeitos foram levados para a delegacia. No distrito policial, o ajudante reconheceu o rapaz de 16 anos, mas não confirmou que o menino de 13 anos também participou do assalto. O terceiro adolescente, de 17 anos, que não foi encontrado, foi reconhecido por meio de foto pela vítima.
O coordenador que teve a sua moto roubada na última quarta também esteve na delegacia, mas alegou que a ação foi rápida e, por isso, não fez o reconhecimento dos três suspeitos.
Os dois adolescentes que foram levados para a delegacia receberam voz de apreensão e as motos foram apreendidas.

Polícia prende seis e apreende drogas e armas após denúncias na capital


Policiais da Delegacia de Repressão e Combate a Entorpecentes (Depre) prenderam nesta quarta-feira (20) seis pessoas e apreenderam uma grande quantidade de drogas e armas. As prisões e apreensões aconteceram em vários bairros da capital durante operação da polícia no combate ao tráfico de drogas na capital
Muita droga, arma e dinheiro apreendido pela polícia  (Foto: Juliana Gomes/ G1)Muita droga, arma e dinheiro apreendido pela
polícia (Foto: Juliana Gomes/ G1)
De acordo com o delegado Menando Pedro, coordenador da delegacia especializada, a policia chegou até os suspeitos através doaplicativo Depre, que tem ajudado a Polícia Civil a desarticular quadrilhas que atuam no trafico de drogas da capital.

"Foi um resultado positivo, pois conseguimos apreender muita droga, armas, balanças de precisão, munições e ainda conseguimos prender vários traficantes, um deles foragido da justiça, que responde por assalto e tráfico de entorpecentes", relatou.

Segundo o delegado Matheus Zanatta, o aplicativo Depre já foi baixado da loja de aplicativos para celulares android mais de 8 mil vezes. "Desde que foi lançado, foram mais de 2 mil denúncias, isso mostra que a população está trabalhando em parceria com a polícia para combater o crime e se cansou de conviver com o tráfico de drogas próximo de suas casas", relatou.

Aplicativo
A nova ferramenta já está disponível na loja de aplicativos para celulares com sistema operacional Android, mas logo poderá ser baixada para smartphones IOS. Para baixar, basta acessar a loja, pesquisar pelo nome "Depre", que significa Delegacia de Repressão a Entorpecentes, fazer o download e instalar.

No aplicativo, o denunciante pode preencher um formulário com a denúncia, informando à polícia o local onde há o tráfico de drogas.

Polícia conclui inquérito e indicia 3 por morte de jovem na saída de boate


Flávia CristiniDo G1 MG
Cristiano Guimarães Nascimento foi morto na sexta-feira, em Contagem, após uma briga em uma boate (Foto: Fabiano Nascimento/Arquivo pessoal)Cristiano Guimarães Nascimento foi morto no dia 8 de abril, em Contagem, na saída de uma boate
(Foto: Fabiano Nascimento/Arquivo pessoal)
O delegado Alexandre Oliveira da Fonseca, da Delegacia de Homicídios de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, informou que concluiu o inquérito sobre a morte do estudante Cristiano Nascimento, 22 anos, espancado na saída de uma boate no dia 8 deste mês. Dois policiais militares e um terceiro homem suspeito foram indiciados por homicídio doloso duplamente qualificado – por motivo fútil e sem chance de defesa para a vtima.
"A motivação foi uma questão envolvendo um desacerto na fila de pagamento. Parece que os autores furaram a filha e a vítima não gostou e reclamou. E acabou acontecendo a selvageria na porta boate", disse o delegado. O inquérito foi encaminhada à Justiça na sexta-feira (15). A pena, segundo o delegado, varia de 14 a 30 anos de prisão.

Até então, a motivação não havia sido esclarecida. Câmeras de segurança filmaram parte da agressão do lado de fora da casa noturna, mas as imagens não foram divulgadas. Após a agressão, com chutes e socos, Cristiano morreu no local. Do lado de dentro, segundo a boate Havanna, não há imagens que mostram qualquer conflito entre a vítima e os agressores.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o inquérito foi recebido e encaminhado para o Ministério Público de Minas Gerais, que analisa para oferecer ou não a denúncia contra os indiciados.
Dois suspeitos estão presos preventivamente, sem prazo determinado. Eles são policia militares e estavam de folga no momento da ocorrência. Segundo Fonseca, eles vão ficar presos até o fim do processo. O terceiro, que é corretor de seguros, está foragido da Justiça.
O caso também é apurado pela Corregedoria da Polícia Militar e pela Promotoria de Direitos Humanos do Ministério Público (MPE).
Identificação dos suspeitos
Na madrugada do dia 8 de abril, a arma de um dos militares suspeitos caiu após a confusão que resultou na morte do estudante e foi localizada por uma pessoa que passava pelo local. A Polícia Militar foi acionada e identificou a arma. Na manhã seguinte, os militares teriam se apresentado ao trabalho.

A boate esclareceu que os policias frequentavam a casa como clientes e que, durante a permanência, a arma ficou em um cofre do estabelecimento. O procedimento é adotado com frequentadores que têm prerrogativa de uso de arma.
Segundo a Polícia Civil, os dois policiais já respondem por homicídios ocorridos na Região Leste deBelo Horizonte e em Barbacena, na Zona da Mata. O advogado da família da vítima, Walter Nery, afirma que um deles já foi condenado em primeira instância por violência no exercício da função e disparo de arma de fogo.

Polícia faz reintegração de imóveis em residencial invadido há 4 meses


Cerca de mil famílias que ocuparam há quatro meses o Residencial Solar da Princesa, do programa Minha Casa, Minha Vida, em Feira de Santana, cidade a 100km de Salvador, começaram a ser retiradas do local em operação que reuniu policiais militares, civis e federais na manhã desta terça-feira (19). Durante o trabalho de reintegração de posse dos imóveis, pessoas passaram mal, alegando não terem para onde ir.
Senhora passa mal durante ação de reintegração de posse (Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade)Senhora passa mal durante ação de reintegração
de posse (Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade)
Na época da invasão, as famílias disseram que decidiram entrar nas casas porque não conseguiam ser beneficiadas pelo programa de habitação do Governo Federal.
O cumprimento da ação de reintegração de posse é da Caixa Econômica Federal. Os policiais chegaram ao local por volta das 7h e ficaram bem em frente ao residencial para garantir a segurança. Assim que conseguiu entrar para negociar com os ocupantes, uma oficial de justiça, leu em voz alto o ato judicial.
Muitos ocupantes se emociaram e duas senhoras passaram mal. Uma delas teve que ser socorrida e foi levada de ambulância para o hospital. Os oficiais de justiça entregaram a intimação de apartamento em apartamento.
Cerca de mil famílias devem deixar residencial em Feira de Santana (Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade)Cerca de mil famílias devem deixar residencial
em Feira de Santana (Foto: Ed Santos/ Acorda
Cidade)
A Caixa Econômica Federal afirma que cumpriu todos os trâmites legais para reintegrar a posse e que todo o processo foi negociado com a associação. De acordo com a Policia Militar, todos terão direito a frete para levar os móveis e outros pertences a um galpão disponibilizado pela prefeitura, ou para o local de preferencia deles. Ainda segundo a PM, durante os quatro meses, foram realizadas reuniões para que a desocupação fosse pacífica.
O secretário de Habitação de Feira de Santana, Sandro Ricardo, disse que o residencial Solar da Princesa já tem famílias selecionadas para receberem os imóveis do Programa Minha Casa, Minha Vida. Ele afirma que os invasores podem se inscrever para as próximas seleções de empreendimentos.
Cerca de mil famílias devem deixar residencial em Feira de Santana (Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade)Cerca de mil famílias devem deixar residencial em Feira de Santana (Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade)