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sábado, 30 de abril de 2016

Prisões temporárias da Operação Pecúlio vencem neste sábado


Presos na Operação Pecúlio, no PR, serão ouvidos a partir de sexta-feira (22); enquanto isso, permanecem na carceragem da delegacia da PF em Foz do Iguaçu (Foto: Reprodução / RPC)
Termina neste sábado (23) o prazo das prisões temporárias de nove dos dez suspeitos detidos na terça-feira (19) durante a Operação Pecúlio, da Polícia Federal. Outras quatro pessoas foram presas preventivamente por suposto envolvimento em um esquema de corrupção por meio de licitações fraudulentas na prefeitura de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.
(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao afirmar que o número de mandados cumpridos era 15. Na verdade, são 14. Destes, 10 são temporários e quatro são preventivos. O erro foi corrigido às 16h40 de sábado, 23).
O prazo da prisão temporária do décimo preso só se encerra no domingo (24), pois ele se entregou à Polícia Federal um dia após o início da operação.
Agora, cabe à Justiça Federal determinar a soltura dos presos, prorrogar as prisões temporárias por mais cinco dias ou convertê-las em preventivas, por tempo indeterminado. Todos estão detidos na carceragem da PF em Foz do Iguaçu e não há previsão de quando deverão ser transferidos para a Penitenciária Estadual 1 (PEF 1). A polícia também informou na sexta que todas as senhas dos celulares apreendidos já foram  fornecidas espontaneamente pelos investigados.
Na quarta-feira (20), o prefeito Reni Pereira (PSB) determinou a realização de uma força-tarefa para a revisão de todos os contratos mantidos pelo município. A decisão foi tomada após uma reunião com representantes da Procuradoria Geral, da Controladoria Geral do Município e da equipe administrativa da prefeitura.
Reni Pereira é um dos alvos das investigações conduzidas em parceria com a Receita Federal e a Controladoria Geral da União (CGU) desde 2014 e que apontam um desvio de R$ 4 milhões de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para obras no município.
No dia da operação, o prefeito e outras 16 pessoas foram levadas coercitivamente a prestar esclarecimentos na delegacia da PF. Na casa dele foram apreendidos R$ 120 mil em dinheiro. Em entrevista no gabinete logo após ser liberado, Reni fez questão de afirmar que não sabe de qualquer esquema de corrupção na prefeitura de Foz do Iguaçu e que já havia explicado a origem do dinheiro, resultado de uma "indenização judicial".
Na ação que se estendeu a Santa Terezinha de ItaipuSão Miguel do IguaçuItaipulândia eCascavel foram presos 14 suspeitos, entre empresários e ex-servidores municipais. Os agentes também recolheram documentos, celulares e computadores, cujos conteúdos estão sendo analisados. Alguns dos presos também já foram ouvidos.
Segundo o prefeito, a revisão tem como objetivo apurar eventuais irregularidades. Em nota, Reni destacou que “o processo licitatório é um ato jurídico complexo, que demanda a atuação de vários setores e vários servidores do município, além de ser fiscalizado por organismos públicos e privados” e que “o município realiza centenas de processos licitatórios e contratações anualmente”.
Os trabalhos serão conduzidos por Carlos Eduardo Borges Marin, o novo procurador geral do Município, e que assumirá o cargo na segunda-feira (25).

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