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quinta-feira, 5 de maio de 2016

Polícia Civil: profissão e mercado de trabalho


policia-civil
O principal objetivo da Polícia civil é fazer com que se cumpra a lei, exercendo a segurança pública. Esse órgão também tem como função apurar crimes penais. Os policiais civis são subordinados aos governadores, sejam eles de Estado ou do Distrito Federal.
Os cargos da Polícia Civil são:
  • Delegado: profissional da Polícia Civil que coleta provas, identifica e localiza suspeitos, efetua prisões e cumpre mandatos de prisão. O delegado deve possuir uma elevada capacidade de observação e facilidade de se relacionar.
  • Escrivão: é o auxiliar direto do delegado e costuma ter seu espaço de trabalho restrito à delegacia. O Escrivão precisa ter domínio completo da língua portuguesa e possuir agilidade em escutar e redigir ao mesmo tempo. Esse profissional faz anotações em livros oficiais, analisa inquéritos, faz indiciamentos, prisões em flagrante e recolhe finanças.
  • Perito Criminal: o Perito Criminal é um dos cargos de maior importância da Polícia Civil. É através do trabalho do legista que as provas dos crimes são obtidas e os criminosos podem ser encontrados.

A profissão

Não existe um curso específico para se tornar Policial Civil. Profissionais que desejam ingressar nessa carreira devem cumprir algumas exigências:
  • Ser brasileiro.
  • Estar em dia com suas obrigações militares e eleitorais.
  • Ter idade entre 21 e 45 anos.
  • Ter curso superior.
  • Não ter praticado nenhuma infração penal.
  • Não possuir antecedentes criminais.
  • Possuir carteira de habilitação com categoria no mínimo B.
  • Ter boa saúde mental e física.
Quem deseja ingressar na carreira de Polícia Civil deve prestar concurso público. Cada estado possui um concurso, que é realizado em uma determinada data. Após ser aprovado na prova objetiva, o candidato deverá ser passar nos testes físicos e psicológicos. Esses testes são realizados na academia de polícia e incluem flexões, abdominais, avaliação de resistência, entre outros.
Para o concurso da Polícia Civil é divulgado um edital contendo todas as informações necessárias, inclusive quais os assuntos os candidatos devem estudar. É importante lembrar que policiais civis devem conhecer a legislação.

Mercado de trabalho

mercado de trabalho para o Policial Civil possui diversas oportunidades. Dependendo do cargo escolhido pelo profissional, os salários podem apresentar variação.
Policial Civil faz o registro de ocorrências, boletins de ocorrência (BOs) e elabora inquéritos policiais. Ele faz com que as ações da justiça se cumpram, como por exemplo, busca e apreensão e mandatos de prisão. Também trabalha para que a lei seja cumprida e pune aqueles que não a cumprem.
Ao contrário de policiais militares, os policiais civis podem agir mesmo estando à paisana, ou seja, sem farda. Também fazem trabalhos de investigação, durante os quais não necessitam estar usando fardas.
Veja também:
Já pensou em se tornar um Policial Civil? Conte o que pensa sobre essa profissão e o que sabe sobre esse assunto nos comentários!

Hoje iria escrever sobre o ser humano. Iria falar sobre sua dissimulação, falsidade e orgulho, mas ao ler esse texto desisti. A decepção causada por alguns não pode ser generalizada. Com certeza existem pessoas comprometidas, fieis e honestas, mas temos que estar atentos, pois muitas se escondem em peles de cordeiros, debaixo de rostos fora de qualquer suspeita, como algumas que conheci no passado, é onde encontramos os maiores monstros. São essas que irão te ferir e tentar te destruir. Isso serve para tudo em nossa vida! Mas mundando de assunto… Gostaria de mais uma vez agradeçer ao amigo Geraldo Eustáquio por acompanhar esse trabalho que iniciou durante nosso curso de especialização…Feliz aniversário, que Deus te abençoe e te guarde sempre! Espero estar bem como você, quando eu chegar aos quarenta. O texto publicado ontem em seu blog foi inspirador para mim. Espero ter a oportunidade de trabalhar contigo na grande PF nos próximos anos (tenho pouco tempo antes de sua aposentadoria..rsrs)!! Obrigado por esse lindo texto que me enviou hoje. Creio que será um presente para cada leitor desse blog. É uma pena não ter o nome do autor para prestigiá-lo nesse espaço, mas fica a homenagem!! Quem ama realmente a sua profissão, por alguns instantes, sentirá lágrimas escorrendo pelo rosto ao se identificar com cada afirmação… Sem querer lembrei-me das duas vezes em que capotamos viaturas durante ocorrência… De pessoas ensanguentadas que socorremos, ou com outros tipos de crises em que tivemos contatos com secreções… Lembrei-me das vezes que estive em manifestações na UNB, “combatendo” meus amigos… Lembrei-me das brigas que separei, dos conselhos que dei…De orações feitas durante a madrugada…De choro, de risos… Lembrei-me dos tiros, das mortes…Do Alvarenga quando tomou o tiro na cabeça em Planaltina… A imagem de um amigo fardado “esticado”, morto na Ponte JK, nunca saiu de minha mente…Quanta dor, quantas perdas, quanta alegria, quanta emoção!! Ser policial é algo inimaginável…Só sendo para saber como é!! ANTES DE SER POLICIAL CIVIL, EU FUI POLICIAL MILITAR; ANTES DE SER POLICIAL MILITAR, EU FUI CARTEIRO; ANTES DE SER CARTEIRO, FUI BOMBEIRO; ANTES DE SER BOMBEIRO, FUI COBRADOR DE ÔNIBUS; ANTES DE SER COBRADOR DE ÔNIBUS, FUI FUZILEIRO NAVAL; E ANTES DE SER FUZILEIRO, FUI PALHAÇO DE CIRCO. PARALELAMENTE A ESTAS PROFISSÕES, SOU DESENHISTA DE QUADRINHOS E PROGRAMADOR DE JOGOS PARA WEB, ALÉM DE LECIONAR HISTÓRIA QUANDO ESTAVA NA UFRN. Como desenhista de quadrinhos, ouço de alguns, SEMPRE, que sou um desocupado. Como programador de jogos, ouço de alguns, SEMPRE, que sou um nerd idiota. Como palhaço de circo, ouço de alguns, ATÉ HOJE, que aquilo é vida de vagabundo. Como fuzileiro naval, ouvi de muitos, que fui um BONECO DO ESTADO. Como cobrador de ônibus, ouvi de muitos, que eu era um ladrão, por não ter, às vezes, moedas de R$ 0,01 e R$ 0,05, para dar de troco. Como carteiro, guardo cicatrizes, para o resto de meus dias, de mordidas de cães e de acidentes de trabalho, como atropelamentos, causados pelos “ZECAS” da vida, além de ouvir DE TODAS AS MÃES COM AS QUAIS ME DEPARAVA, que eu era “O HOMEM DO SACO” que iria raptar as criancinhas. Como bombeiro, NUNCA recebi um “obrigado”, ao retirar um gatinho de uma árvore, nem por mergulhar num esgoto, para salvar uma pessoa que foi levada por uma enxurrada. Tive que aprender a me ACOSTUMAR com isso, além de começar a compreender como a linha da vida é tênue e a matéria se desfaz por besteira. Como POLICIAL MILITAR, enfrentei O MAIOR CHOQUE CULTURAL DE MINHA VIDA, ao ter de argumentar com todo tipo de pessoas, do mendigo ao magistrado, entrar em todo tipo de ambiente, do meretrício ao monastério. Como POLICIAL MILITAR, fui PARTEIRO, quando não dava tempo de levar as grávidas ao hospital, na madrugada; Como POLICIAL MILITAR, fui psicólogo, quando um colega discutia com a esposa, diante da incompreensão dela, às vezes, com a profissão do marido; Como POLICIAL MILITAR, fui assistente social, quando tinha de confortar A MÃE DE ALGUMA VÍTIMA assassinada por não possuir algo de valor que o assaltante pudesse levar; Como POLICIAL MILITAR, fui borracheiro e mecânico, ao socorrer idosos e deficientes com pneus furados; Como POLICIAL MILITAR, fui pedreiro, ao participar de mutirões para reconstruir casas destruídas por enchentes; Como POLICIAL MILITAR, fui paramédico fracassado, AO VER UM COLEGA IR A ÓBITO A BORDO DA VIATURA; Como POLICIAL MILITAR, fui paramédico realizado, ao retirar uma espinha de peixe da garganta de uma criança; Como POLICIAL MILITAR, fui apedrejado por estudantes da mesma escola na qual estudei E FUI PROFESSOR, por pessoas do mesmo grêmio do qual participei; Como POLICIAL MILITAR, fui obrigado a me tornar gladiador em arenas repletas de terroristas, que são os membros de torcidas organizadas, em jogos de times pelos quais nem torço; Como POLICIAL MILITAR, sobrevivi a cinco graves acidentes com viaturas, nunca a menos de 120km/h, na ânsia de chegar rápido àquela residência onde a moça estava sendo estuprada ou na qual um idoso estava sendo espancado; Como POLICIAL MILITAR, fui juiz da vara cível, apaziguando ânimos de maridos e mulheres exaltados, que após a raiva uniam-se novamente e voltavam-se contra a POLÍCIA; Como POLICIAL MILITAR, fui atropelado numa BLITZ, por um desses cidadãos QUE POR MEDO DA POLÍCIA, AFUNDOU O PÉ NO ACELERADOR E PASSOU POR CIMA DE VÁRIOS COLEGAS; Como POLICIAL MILITAR, arrisque-me a contrair vários tipos de doenças, ao banhar-me com o sangue de vítimas às quais não conhecia, mas que tinha OBRIGAÇÃO de TENTAR salvar; Como POLICIAL MILITAR, arrisquei contaminar toda a minha família com os mesmos tipos de doenças, pois ao chegar em casa, minha esposa era a primeira a me abraçar, nunca se importando com o cheiro acre de sangue alheio, nem com as manchas que tinha de lavar do uniforme; Como POLICIAL MILITAR, fui juiz de pequenas causas, quando EM MINHA FOLGA, alguns vizinhos me procuravam para resolver SEUS problemas; Como POLICIAL MILITAR, fui advogado, separando, na hora da prisão, os verdadeiros delinquentes dos “LARANJAS”, quando poderia tê-los posto no mesmo barco; Como POLICIAL MILITAR, fui o homem que quase perdeu a razão, ao flagrar um pai estuprando uma filha, ENQUANTO A MÃE O DEFENDIA; Como POLICIAL MILITAR, fui guardião de mortos por horas a fio, sob o sol, a chuva e a neblina, à espera do RABECÃO, que, já lotado, encontrava dificuldade para galgar uma duna mais alta, ou para penetrar numa mata mais densa; Como POLICIAL MILITAR, fiquei revoltado, ao necessitar de um leito para minha esposa PARIR, e ao chegar NO HOSPITAL DA POLÍCIA, deparar-me com um traficante sendo operado por um médico particular; Como POLICIAL MILITAR, fui o cara que mudou TODOS os hábitos para sempre, andando em estado de alerta 25 horas/dia, sempre com um olho no peixe e outro no gato, confiando desconfiado. Como POLICIAL MILITAR, fui xingado, agredido, discriminado, vaiado, humilhado, espancado, rejeitado, incompreendido. Na hora do bônus, ESQUECIDO; Na hora do ônus, CONVOCADO. Tive de tomar, em frações de segundo, decisões que os julgadores, no conforto de seus gabinetes, tiveram meses para analisar e julgar. E mesmo hoje, calejado, ainda me deparo com coisas que me surpreendem, pois afinal AINDA sou humano.. Não queria passar pelo que passei, mas fui VOLUNTÁRIO, ninguém me laçou e me enfiou dentro de uma farda, né? Observando-se por essa ótica, é fácil ser dito por quem está “DE FORA”, que minha opinião NÃO IMPORTA, ou que simplesmente, não existe. AMO O QUE FAÇO E O FAÇO PORQUE AMO. Tanto que insisto em levar essa vida, e mesmo estando atualmente em outra esfera do serviço policial, sei que terei de passar por tudo de novo, a qualquer hora, em qualquer dia e em qualquer lugar. E O FAREI, SEM RECLAMAR, NEM RECUAR. Que Deus abençoe a todos. (Obs: Transcrevi na íntegra, sem correções, para manter a originalidade do autor!)


Rua Mário Maia, no Bairro Montanhês, por volta das 5 horas da manhã da última segunda-feira, ladrões invadiram um comércio usando uma escada. Eles entraram pelo telhado.
Segundo o proprietário, o prejuízo foi mais de R$ 1,5 mil. Só de cigarro, foram quase R$ 600 de prejuízo. Tudo foi gravado pelas câmaras de segurança. No momento do roubo, as imagens flagraram três pessoas: duas mulheres e um homem.
Ele subiu a escada e entraram na loja e as mulheres ficaram do lado de fora. “O que mais me revolta foi que as imagens mostram que no momento do roubo, uma viatura da PM passa ao lado do grupo e não percebe que a loja estava sendo roubada”, indigna-se o proprietário.
O microempresário diz que já foi roubado várias vezes, faz os boletins de ocorrência, mas nenhuma consequência existe contra os ladrões.
“Eu vou ser, a partir de agora, o policial e o delegado”, afirmou.
As informações são do site Agazeta.net, por Clériston Amorim.
"Os comentários publicados nas matérias não representam a opinião do Acrealerta.com, sendo a responsabilidade inteiramente de seus autores. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros."

O que é ser policial militar?




Hoje iria escrever sobre o ser humano. Iria falar sobre sua dissimulação, falsidade e orgulho, mas ao ler esse texto desisti. A decepção causada por alguns não pode ser generalizada. Com certeza existem pessoas comprometidas, fieis e honestas, mas temos que estar atentos, pois muitas se escondem em peles de cordeiros, debaixo de rostos fora de qualquer suspeita, como algumas que conheci no passado, é onde encontramos os maiores monstros. São essas que irão te ferir e tentar te destruir. Isso serve para tudo em nossa vida!
Mas mundando de assunto… Gostaria de mais uma vez agradeçer ao amigo Geraldo Eustáquio por acompanhar esse trabalho que iniciou durante nosso curso de especialização…Feliz aniversário, que Deus te abençoe e te guarde sempre! Espero estar bem como você, quando eu chegar aos quarenta. O texto publicado ontem em seu blog foi inspirador para mim. Espero ter a oportunidade de trabalhar contigo na grande PF nos próximos anos (tenho pouco tempo antes de sua aposentadoria..rsrs)!!
Obrigado por esse lindo texto que me enviou hoje. Creio que será um presente para cada leitor desse blog. É uma pena não ter o nome do autor para prestigiá-lo nesse espaço, mas fica a homenagem!!
Quem ama realmente a sua profissão, por alguns instantes, sentirá lágrimas escorrendo pelo rosto ao se identificar com cada afirmação…
Sem querer lembrei-me das duas vezes em que capotamos viaturas durante ocorrência…
De pessoas ensanguentadas que socorremos, ou com outros tipos de crises em que tivemos contatos com secreções…
Lembrei-me das vezes que estive em manifestações na UNB, “combatendo” meus amigos…
Lembrei-me das brigas que separei, dos conselhos que dei…De orações feitas durante a madrugada…De choro, de risos…
Lembrei-me dos tiros, das mortes…Do Alvarenga quando tomou o tiro na cabeça em Planaltina…
A imagem de um amigo fardado “esticado”, morto na Ponte JK, nunca saiu de minha mente…Quanta dor, quantas perdas, quanta alegria, quanta emoção!!
Ser policial é algo inimaginável…Só sendo para saber como é!!
ANTES DE SER POLICIAL CIVIL, EU FUI POLICIAL MILITAR;
ANTES DE SER POLICIAL MILITAR, EU FUI CARTEIRO;
ANTES DE SER CARTEIRO, FUI BOMBEIRO;
ANTES DE SER BOMBEIRO, FUI COBRADOR DE ÔNIBUS;
ANTES DE SER COBRADOR DE ÔNIBUS, FUI FUZILEIRO NAVAL;
E ANTES DE SER FUZILEIRO, FUI PALHAÇO DE CIRCO.
PARALELAMENTE A ESTAS PROFISSÕES, SOU DESENHISTA DE QUADRINHOS E PROGRAMADOR DE JOGOS PARA WEB,
ALÉM DE LECIONAR HISTÓRIA QUANDO ESTAVA NA UFRN.
Como desenhista de quadrinhos, ouço de alguns, SEMPRE, que sou um desocupado.
Como programador de jogos, ouço de alguns, SEMPRE, que sou um nerd idiota.
Como palhaço de circo, ouço de alguns, ATÉ HOJE, que aquilo é vida de vagabundo.
Como fuzileiro naval, ouvi de muitos, que fui um BONECO DO ESTADO.
Como cobrador de ônibus, ouvi de muitos, que eu era um ladrão, por não ter, às vezes, moedas de R$ 0,01 e R$ 0,05, para dar de troco.
Como carteiro, guardo cicatrizes, para o resto de meus dias, de mordidas de cães e de acidentes de trabalho, como atropelamentos, causados pelos “ZECAS” da vida, além de ouvir DE TODAS AS MÃES COM AS QUAIS ME DEPARAVA, que eu era “O HOMEM DO SACO” que iria raptar as criancinhas.
Como bombeiro, NUNCA recebi um “obrigado”, ao retirar um gatinho de uma árvore, nem por mergulhar num esgoto, para salvar uma pessoa que foi levada por uma enxurrada. Tive que aprender a me ACOSTUMAR com
isso, além de começar a compreender como a linha da vida é tênue e a matéria se desfaz por besteira.
Como POLICIAL MILITAR, enfrentei O MAIOR CHOQUE CULTURAL DE MINHA VIDA, ao ter de argumentar com todo tipo de pessoas, do mendigo ao magistrado, entrar em todo tipo de ambiente, do meretrício ao monastério.
Como POLICIAL MILITAR, fui PARTEIRO, quando não dava tempo de levar as grávidas ao hospital, na madrugada;
Como POLICIAL MILITAR, fui psicólogo, quando um colega discutia com a esposa, diante da incompreensão dela, às vezes, com a profissão do marido;
Como POLICIAL MILITAR, fui assistente social, quando tinha de confortar A MÃE DE ALGUMA VÍTIMA assassinada por não possuir algo de valor que o assaltante pudesse levar;
Como POLICIAL MILITAR, fui borracheiro e mecânico, ao socorrer idosos e deficientes com pneus furados;
Como POLICIAL MILITAR, fui pedreiro, ao participar de mutirões para reconstruir casas destruídas por enchentes;
Como POLICIAL MILITAR, fui paramédico fracassado, AO VER UM COLEGA IR A ÓBITO A BORDO DA VIATURA;
Como POLICIAL MILITAR, fui paramédico realizado, ao retirar uma espinha de peixe da garganta de uma criança;
Como POLICIAL MILITAR, fui apedrejado por estudantes da mesma escola na qual estudei E FUI PROFESSOR, por pessoas do mesmo grêmio do qual participei;
Como POLICIAL MILITAR, fui obrigado a me tornar gladiador em arenas repletas de terroristas, que são os membros de torcidas organizadas, em jogos de times pelos quais nem torço;
Como POLICIAL MILITAR, sobrevivi a cinco graves acidentes com viaturas, nunca a menos de 120km/h, na ânsia de chegar rápido àquela residência onde a moça estava sendo estuprada ou na qual um idoso estava sendo espancado;
Como POLICIAL MILITAR, fui juiz da vara cível, apaziguando ânimos de maridos e mulheres exaltados, que após a raiva uniam-se novamente e voltavam-se contra a POLÍCIA;
Como POLICIAL MILITAR, fui atropelado numa BLITZ, por um desses cidadãos QUE POR MEDO DA POLÍCIA, AFUNDOU O PÉ NO ACELERADOR E PASSOU POR CIMA DE VÁRIOS COLEGAS;
Como POLICIAL MILITAR, arrisque-me a contrair vários tipos de doenças, ao banhar-me com o sangue de vítimas às quais não conhecia, mas que tinha OBRIGAÇÃO de TENTAR salvar;
Como POLICIAL MILITAR, arrisquei contaminar toda a minha família com os mesmos tipos de doenças, pois ao chegar em casa, minha esposa era a primeira a me abraçar, nunca se importando com o cheiro acre de sangue alheio, nem com as manchas que tinha de lavar do uniforme;
Como POLICIAL MILITAR, fui juiz de pequenas causas, quando EM MINHA FOLGA, alguns vizinhos me procuravam para resolver SEUS problemas;
Como POLICIAL MILITAR, fui advogado, separando, na hora da prisão, os verdadeiros delinquentes dos “LARANJAS”, quando poderia tê-los posto no mesmo barco;
Como POLICIAL MILITAR, fui o homem que quase perdeu a razão, ao flagrar um pai estuprando uma filha, ENQUANTO A MÃE O DEFENDIA;
Como POLICIAL MILITAR, fui guardião de mortos por horas a fio, sob o sol, a chuva e a neblina, à espera do RABECÃO, que, já lotado, encontrava dificuldade para galgar uma duna mais alta, ou para penetrar numa mata mais densa;
Como POLICIAL MILITAR, fiquei revoltado, ao necessitar de um leito para minha esposa PARIR, e ao chegar NO HOSPITAL DA POLÍCIA, deparar-me com um traficante sendo operado por um médico particular;
Como POLICIAL MILITAR, fui o cara que mudou TODOS os hábitos para sempre, andando em estado de alerta 25 horas/dia, sempre com um olho no peixe e outro no gato, confiando desconfiado.
Como POLICIAL MILITAR, fui xingado, agredido, discriminado, vaiado, humilhado, espancado, rejeitado, incompreendido.
Na hora do bônus, ESQUECIDO;
Na hora do ônus, CONVOCADO.
Tive de tomar, em frações de segundo, decisões que os julgadores, no conforto de seus gabinetes, tiveram meses para analisar e julgar.
E mesmo hoje, calejado, ainda me deparo com coisas que me surpreendem, pois afinal AINDA sou humano..
Não queria passar pelo que passei, mas fui VOLUNTÁRIO, ninguém me laçou e me enfiou dentro de uma farda, né? Observando-se por essa ótica, é fácil ser dito por quem está “DE FORA”, que minha opinião NÃO
IMPORTA, ou que simplesmente, não existe.
AMO O QUE FAÇO E O FAÇO PORQUE AMO. Tanto que insisto em levar essa vida, e mesmo estando atualmente em outra esfera do serviço policial, sei que terei de passar por tudo de novo, a qualquer hora, em qualquer dia e em qualquer lugar.
E O FAREI, SEM RECLAMAR, NEM RECUAR.
Que Deus abençoe a todos.
(Obs: Transcrevi na íntegra, sem correções, para manter a originalidade do autor!)

Quando eu crescer eu vou ser….. Olá!


Quando eu crescer eu vou ser…..

Olá!
Já reparou como toda crianças de 3, 4, 5 anos procura descobrir qual é a sua vocação? Eles fazem hipóteses e vão se experimentando mentalmente nas profissões que vão tendo contato.
“Quando eu crescer eu vou ser bombeiro!”
“Quando eu crescer eu vou ser médica!”
“Quando eu crescer eu vou ser policial!”
Sim!! Eles nascem em busca da resposta da principal questão da vida:
*****************AFINAL, PRÁ QUÊ VOCÊ EXISTE?*****************
Eles buscam, intensamente, descobrir sua MISSÃO!
E é lindo ver pessoas que encontraram sua missão na vida! São dispostas, felizes e o tempo parece sempre voar pois elas amam o que fazem e não trabalham por obrigação ou por serem reféns do salário… Trabalham com a alma, com propósito, com desejo de deixar um legado.
Aí… vem o período escolar… os ensinos fundamental e médio e… depois disso, ao invés de se aprofundar na busca pela missão, a pessoa se aprofunda num mar de confusão… perde a conexão interna consigo mesmo, e não sabe mais o que quer…
Já disse Bernard Shaw: “Quando pequeno tive que interromper minha educação para ir a escola.”
image
Obrigada a estudar horas conteúdos com os quais não se identifica, obrigada a parar no meio algo que ama porque o sinal tocou, estimulada a olhar pro mercado para saber o que tem demanda e o que paga bem, acostumada a enxergar colegas como concorrentes, a pessoa se perde.
E o resultado é lastimoso! Milhares de pessoas fazendo coisas que não nasceram para fazer, desejando que o dia e a vida passem logo, sem paixão, sem tesão, sem ação… Com dores e doenças, muitas vezes…
Precisamos de uma educação que tenha por objetivo principal ajudar cada criança a descobrir sua vocação, seu melhor lugar no mundo, sua missão de vida, sua razão de existir.
Imagina que mundo melhor teremos quando for assim…
Se achou relevante, compartilha!
Assim cooperamos para que isso venha a acontecer um dia…
Isa

PMs presenteiam criança portadora de microcefalia que sonha ser policial - See more at: http://www.correiodolago.com.br/noticia/pms-presenteiam-crianca-portadora-de-microcefalia-que-sonha-ser-policial/26580/#sthash.D7qlHnKk.dpuf


Um vídeo que gerou repercussão nas redes sociais acabou fazendo uma criança de 8 anos, portadora de microcefalia, muito feliz em São Carlos (SP) na quarta-feira (23). Gabriel Prado sempre sonhou ser Policial Militar. Na gravação, a criança admirava um PM durante o expediente de trabalho. Ao se aproximar, o menino foi recebido com muito carinho pelo militar, que prometeu presenteá-lo com um carrinho de polícia neste Natal. Gabriel, que por conta da doença não enxerga bem de uma das vistas, ganhou bem mais que isso.

A história começou na Praça do Mercado, quando a criança passeava com a mãe e viu o soldado Cristiano Santana da Silva. Gabriel chegou perto de seu herói, conversou e recebeu muita atenção. Toda a cena foi grava por um estudante. O vídeo foi postado na rede social e rendeu mais 286 mil visualizações.
Gabriel aproveitou veículos oficiais e se divertiu (Foto: Rodrigo Sargaço/ EPTV)
Gabriel aproveitou a visita e se divertiu nos  veículos
da Polícia Militar (Foto: Rodrigo Sargaço/ EPTV)
O PM, que trabalha há 6 anos na 1ª Companhia do 13º Batalhão, reuniu mais de 10 policiais e compraram vários presentes para Gabriel. Antes de sair de casa com os brinquedos para a entrega, o soldado disse que estava muito ansioso.

“Ele vê a gente como herói, então vai ter a surpresa com todas as viaturas da Rocam [Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas] chegando no endereço dele”, disse o PM.
É uma honra para mim. Vou ser um herói igual os policiais"
Gabriel Prado, 8 anos
Emoção
Os policiais chegaram ao Jardim Zavaglia de moto e com as sirenes ligadas. A cena emocionou Gabriel, que ficou eufórico com a presença de tantos policiais na rua da casa dele.

Além dos presentes que ganhou, o menino aproveitou a visita inusitada: subiu na moto, entrou na viatura, ligou a sirene e entrevistou até o 1º Sargento da PM Jenuy Carlos da Fonseca. “Todos os policiais que compareceram aqui se emocionaram com o gesto simples e a alegria que esse garoto trouxe para nós”, disse o sargento.
Emocionado, Fonseca afirmou que quem ganhou o verdadeiro presente foram os policiais. "Como pai que sou, esse foi um momento único na minha vida. A mesma emoção que o Gabriel traz para a mãe dele e para os familiares, ele também proporcionou para a Polícia Militar. Com a simplicidade desse garoto hoje, nós definitivamente entramos no espírito de Natal".
“Ele nos deu o maior presente, que seria gostar da Polícia Militar. Essa aproximação do jovem com os policiais é muito importante para a sociedade, então o gesto dele foi muito mais importante que o nosso”, relatou o capitão da PM Rodrigo Della Nina.
Gabriel Prado, 8 anos, ganhou vários carrinhos de polícia (Foto: Rodrigo Sargaço/ EPTV)
Gabriel ganhou vários carrinhos e uma cesta de
alimentos dos PMs (Foto: Rodrigo Sargaço/ EPTV)
A criança também recebeu uma cesta básica de alimentos. “Eles são os ídolos dele, então onde ele vê, vai correndo e abraça. Para ele, os policiais são verdadeiros heróis”, disse a mãe, Ana Maria Doninho Constâncio.

“Estou muito feliz porque isso é uma honra para mim. Eu vou ser um herói, vou ser um policial. [Esse Natal] está sendo muito bom. Quando eles foram embora, eu vou estar aqui lembrando deles”, disse Gabriel.
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6 motivos para ser policial


Se você está aqui é porque pretende se tornar policial. Já pensou porque você se sente tão atraído pela atividade? Na lista abaixo elencamos 6 motivos que podem ter lhe convencido para ingressar em uma corporação policial. Não encontrou na lista o que mais lhe chama a atenção neste ofício? Deixe um comentário nos explicando:

1. A Estabilidade

Por fazerem parte do serviço público, os policiais têm direito à estabilidade, o que significa que não podem ser demitidos como ocorre em uma empresa privada, onde o patrão, mesmo sem justa causa, pode dispensar seu funcionário. Para que um policial seja demitido, é preciso que haja todo um processo administrativo que prove que ele cometeu uma infração que o incompatibiliza com a profissão, sendo penalizado com a demissão.

2. Liderança Social

Liderança Policial Comunitária
Geralmente o policial é tido como referência na comunidade que convive: por serem agentes do Estado com certos poderes e prerrogativas, tendem a ser respeitados como tal, possibilitando se destacar como lideranças locais – lembrando sempre que este status gera algumas responsabilidades.

3. Salário Garantido

No passado recente do país não existe histórico de polícias que tenham atrasado o salário dos seus policiais. Mesmo geralmente não ganhando o que exige a função, os policiais têm a garantia mensal de recebimento, o que facilita operações de crédito como financiamentos, consórcios, empréstimos etc (que, se necessárias, devem ser planejados com toda cautela).

4. Serviço público

PMESP
Embora nem sempre seja reconhecido pelo que faz, a maioria dos policiais têm orgulho do trabalho que desempenha. Isto porque é do cotidiano policial servir a pessoas que passam por dificuldades onde até mesmo suas vidas estão em jogo. Se a polícia é criticada muitas vezes gratuitamente por alguns setores da sociedade, compensa enfrentar estas insatisfações no sentimento de agradecimento de uma vítima que o policial salva em uma ocorrência.

5. Carreira

A profissão policial é organizada em carreiras. Ou seja: quando você faz o concurso para soldado da PM, por exemplo, após determinado período de tempo, preenchendo certos requisitos, o policial é promovido a cabo, depois a sargento e assim sucessivamente. Em algumas corporações esta promoção ocorre mais rápido que outras. Mas sempre há esta progressão na carreira, garantindo aumento salarial e mudança nas funções exercidas.

6. Companheirismo

Policiais dificilmente ficam necessitados e desabrigados: por ser uma profissão em que muitos homens e mulheres atuam, passando por necessidades juntos, existe um sentimento de família entre os colegas. Não dá para imaginar um policial chegar em qualquer cidade do Brasil (ou até do mundo) e não encontrar uma delegacia ou quartel para ter apoio e ajuda.

domingo, 1 de maio de 2016

Sinais de Pontuação




mulher estudando
Há certos recursos da linguagem - pausa, melodia, entonação e até mesmo, silêncio - que só estão presentes na oralidade. Na linguagem escrita, para substituir tais recursos, usamos os sinais de pontuação. Estes são também usados para destacar palavras, expressões ou orações e esclarecer o sentido de frases, a fim de dissipar qualquer tipo de ambiguidade.

Vírgula

Emprega-se a vírgula (uma breve pausa) nos seguintes casos:

Separar elementos mencionados numa relação

"A nossa empresa está contratando engenheiros, economistas, analistas de sistemas e secretárias. O apartamento tem três quartos, sala de visitas, sala de jantar, área de serviço e dois banheiros."
Obs: Mesmo que a letra "e" venha repetida antes de cada um dos elementos da enumeração, a vírgula deve ser empregada:
Ex: "Rodrigo estava nervoso. Andava pelos cantos, e gesticulava, e falava em voz alta, e ria, e roía as unhas."

Isolar o vocativo

Ex: "Cristina, desligue já esse telefone! Por favor, Ricardo, venha até o meu gabinete."

Isolar o aposto

Ex: Dona Sílvia, aquela mexeriqueira do quarto andar, ficou presa no elevador.
Ex: Rafael, o gênio da pintura italiana, nasceu em Urbino.
Veja mais informações sobre aposto e vocativo!

Isolar palavras e expressões explicativas

(a saber, por exemplo, isto é, ou melhor, aliás, além disso etc.)
Ex: Gastamos R$ 5.000,00 na reforma do apartamento, isto é, tudo o que tínhamos economizado durante anos. Eles viajaram para a América do Norte, aliás, para o Canadá.

Isolar o adjunto adverbial antecipado

Ex: Lá no sertão, as noites são escuras e perigosas. Ontem à noite, fomos todos jantar fora.

Isolar elementos repetidos

Ex: O palácio, o palácio está destruído. Estão todos cansados, cansados de dar dó!

Isolar, nas datas, o nome do lugar

Ex: São Paulo, 22 de maio de 1995.
Ex²: Roma, 13 de dezembro de 1995.

Isolar os adjuntos adverbiais

      Ex: A multidão foi, aos poucos, avançando para o palácio.
Ex²: Os candidatos serão atendidos, das sete às onze, pelo próprio gerente.

Isolar as orações coordenadas, exceto as introduzidas pela conjunção "e"

Ex: Ele já enganou várias pessoas, logo não é digno de confiança.
Ex²: Você pode usar o meu carro, mas tome muito cuidado ao dirigir.
Ex³: Não compareci ao trabalho ontem, pois estava doente.

Indicar a elipse de um elemento da oração

Ex: Foi um grande escândalo. Às vezes gritava; outras, estrebuchava como um animal.
Ex²:Não se sabe ao certo. Paulo diz que ela se suicidou, a irmã, que foi um acidente.

Para separar o paralelismo de provérbios

Ex: Ladrão de tostão, ladrão de milhão. Ouvir cantar o galo, sem saber onde.

Após a saudação em correspondência (social e comercial)

- Com muito amor,...
- Respeitosamente,...

Isolar as orações adjetivas explicativas

Ex: Marina, que é uma criatura maldosa, "puxou o tapete" de Juliana lá no trabalho.
Ex²: Vidas Secas, que é um romance contemporâneo, foi escrito por Graciliano Ramos.

Isolar orações intercaladas

Ex: Não lhe posso garantir nada, respondi secamente. O filme, disse ele, é fantástico.

Ponto

Emprega-se o ponto, basicamente, para indicar o término de uma frase declarativa de um período simples ou composto.
  • Desejo-lhe uma feliz viagem.
  • A casa, quase sempre fechada, parecia abandonada, no entanto tudo no seu interior era conservado com primor.
  • O ponto é também usado em quase todas as abreviaturas, por exemplo: fev. = fevereiro, hab. = habitante, rod. = rodovia.
  • O ponto que é empregado para encerrar um texto escrito recebe o nome de ponto final.

Ponto-e-vírgula

Utiliza-se o ponto-e-vírgula para assinalar uma pausa maior do que a da vírgula, praticamente uma pausa intermediária entre o ponto e a vírgula. Geralmente, emprega-se o ponto-e-vírgula para:
a) separar orações coordenadas que tenham um certo sentido ou aquelas que já apresentam separação por vírgula:
"Criança, foi uma garota sapeca; moça, era inteligente e alegre; agora, mulher madura, tornou-se uma doidivanas."
b) separar vários itens de uma enumeração:
Art. 206.
O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
  • igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
  • liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
  • pluralismo de ideias e de concepções, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
  • gratuidade do ensino em estabelecimentos oficiais; . . . . . . . . (Constituição da República Federativa do Brasil)

Dois-pontos

Os dois-pontos são empregados para:

Numeração

"... Rubião recordou a sua entrada no escritório do Camacho, o modo porque falou: e daí tornou atrás, ao próprio ato. Estirado no gabinete, evocou a cena: o menino, o carro, os cavalos, o grito, o salto que deu, levado de um ímpeto irresistível..." (Machado de Assis)

Citação

"Visto que ela nada declarasse, o marido indagou:
- Afinal, o que houve?"

Esclarecimento

"Joana conseguira enfim realizar seu desejo maior: seduzir Pedro. Não porque o amasse, mas para magoar Lucila."
Obs: Nesse caso os dois-pontos são também usados na introdução de exemplos, notas ou observações.

Ponto de interrogação

O ponto de interrogação é empregado para indicar uma pergunta direta, ainda que esta não exija resposta.
Ex: O criado pediu licença para entrar:
- O senhor não precisa de mim?
- Não obrigado. A que horas janta-se?
- Às cinco, se o senhor não der outra ordem.
- Bem.
- O senhor sai a passeio depois do jantar? de carro ou a cavalo?
- Não.
(José de Alencar)

post it anotaçõesPonto de exclamação

Ex: O ponto de exclamação é empregado para marcar o fim de qualquer enunciado com entonação exclamativa, que normalmente exprime admiração, surpresa, assombro, indignação etc.
Ex²: "Viva o meu príncipe! Sim, senhor... Eis aqui um comedouro muito compreensível e muito repousante, Jacinto."
"Então janta, homem! (Eça de Queiroz)."
Obs: O ponto de exclamação é também usado com interjeições e locuções interjetivas:
-Oh!
-Valha-me Deus!

Reticências

Assinalar interrupção do pensamento

"Bem; eu retiro-me, que sou prudente. Levo a consciência de que fiz o meu dever. Mas o mundo saberá... " (Júlio Dinís)

Indicar passos que são suprimidos de um texto

"O primeiro e crucial problema de linguística geral que Saussure focalizou dizia respeito à natureza da linguagem. Encarava-a como um sistema de signos... Considerava a linguística, portanto, com um aspecto de uma ciência mais geral, a ciência dos signos..." (Mattoso Câmara Jr.)

Marcar aumento de emoção

"As palavras únicas de Teresa, em resposta àquela carta, significativa da turvação do infeliz, foram estas: "Morrerei, Simão, morrerei. Perdoa tu ao meu destino... Perdi-te... Bem sabes que sorte eu queria dar-te... e morro, porque não posso, nem poderei jamais resgatar-te." (Camilo Castelo Branco)

Aspas

Antes e depois de citações textuais

"Roulet afirma que "o gramático deveria descrever a língua em uso em nossa época, pois é dela que os alunos necessitam para a comunicação quotidiana".

Em estrangeirismos, neologismos, gírias e expressões populares ou vulgares

  • "O 'lobby' para que se mantenha a autorização de importação de pneus usados no Brasil está cada vez mais descarado." (Veja)
  • "Na semana passada, o senador republicano Charles Grassley apresentou um projeto de lei que pretende "deletar" para sempre dos monitores de crianças e adolescentes as cenas consideradas obscenas." (Veja)
  • Popularidade no "xilindró".
  • "Preso há dois anos, o prefeito de Rio Claro tem apoio da população e quer uma delegada para primeira-dama." (Veja)
  • "Com a chegada da polícia, os três suspeitos "puxaram o carro" rapidamente."

Realçar uma palavra ou expressão

"Ele reagiu impulsivamente e lhe deu um "não" sonoro. Aquela "vertigem súbita" na vida financeira de Ricardo afastou-lhe os amigos dissimulados."

mulher estudando computadorTravessão

O travessão é usado nos seguintes casos:
Indicar a mudança de interlocutor no diálogo
- Que gente é aquela, seu Alberto?
- São japoneses.
- Japoneses? E... é gente como nós?
- É. O Japão é um grande país. A única diferença é que eles são amarelos.
- Mas, então não são índios? (Ferreira de Castro)
Colocar em relevo certas palavras ou expressões
"Maria José sempre muito generosa - sem ser artificial ou piegas - a perdoou sem restrições."
"Um grupo de turistas estrangeiros - todos muito ruidosos - invadiu o saguão do hotel no qual estávamos hospedados."
Substituir a vírgula ou os dois pontos
"Cruel, obscena, egoísta, imoral, indômita, eternamente selvagem, a arte é a superioridade humana - acima dos preceitos que se combatem, acima das religiões que passam, acima da ciência que se corrige; embriaga como a orgia e como o êxtase." (Raul Pompeia)
Ligar palavras ou grupos de palavras que formam um "conjunto" no enunciado
  • A ponte Rio-Niterói está sendo reformada.
  • O triângulo Paris-Milão-Nova Iorque está sendo ameaçado, no mundo da moda, pela ascensão dos estilistas do Japão.

Parênteses

Os parênteses são empregados para:
Destacar explicação ou comentário
"Todo signo linguístico é formado de duas partes associadas e inseparáveis, isto é, o significante (unidade formada pela sucessão de fonemas) e o significado (conceito ou ideia)."
Incluir dados informativos sobre bibliografia
"Mattoso Câmara (1977:91) afirma que, às vezes, os preceitos da gramática e os registros dos dicionários são discutíveis: consideram erro o que já poderia ser admitido e aceitam o que poderia, de preferência, ser posto de lado."
Indicar marcações cênicas numa peça de teatro
"Abelardo I - Que fim levou o americano? João - Decerto caiu no copo de uísque! Abelardo I - Vou salvá-lo. Até já! (sai pela direita)" (Oswald de Andrade)
Isolar orações intercaladas com verbos declarativos
"Afirma-se (não se prova) que é muito comum o recebimento de propina para que os carros apreendidos sejam liberados sem o recolhimento das multas."

Asterisco

O asterisco,  sinal gráfico em forma de estrela, é um recurso empregado para remissão a uma nota no pé da página ou no fim de um capítulo de um livro como no exemplo abaixo:
"Ao analisarmos as palavras sorveteria, sapataria, confeitaria, leiteria e muitas outras que contêm o morfema preso* -aria e seu alomorfe -eria, chegamos à conclusão de que este afixo está ligado a estabelecimento comercial. Em alguns contextos pode indicar atividades, como em: bruxaria, gritaria, patifaria etc.
*É o morfema que não possui significação autônoma e sempre aparece ligado a outras palavras."
Além disso, o asterisco é uma forma de substituição de um nome próprio que não se deseja mencionar, como na seguinte frase:
  • "O Dr.* afirmou que a causa da infecção hospitalar na Casa de Saúde Municipal está ligada à falta de produtos adequados para assepsia."